quinta-feira, 8 de julho de 2010

Cooperação Adiministrativa na Africa do Sul e no Brasil

  Apersar da ligação história pouco se fez de concreto para aproximar o Brasil e Africa ao longo dos anos. Até recentemente, essa relação foi marcada por ações esparsas, pouca comunicação entre os governos e longos períodos de silêncio (por exemplo, durante o apartheid, entre os anos 1950 e 1990). Atualmente, o governo lula tem se esforçado para incluir o continente africano na agenda da política externa brasileira, e também grandes empresas e instituições de pesquisas estão buscando estabelecer uma conexão mais afetiva com a África. Isso não se dá por acaso: nos últimos anos, a política externa brasileira expandiu-se além da América do Sul, abrangendo outros países em desenvolvimento nos continentes africanos e asiático. O estabelecimento desse eixo Sul-Sul tem sido apontado como uma boa solução para os países em desenvolvimento, já que a entrada em mercados no norte (que engloba Estados Unidos, União Européia, Japão e China) é muito mais dificíl. Um dos primeiros para se afetivar essa aproximação foi fortalecer os laços diplomáticos entre os dois lados. O atual governo brasileiro não apenas tornou prioridade a reabertura de postos diplomáticos no continente africano, que haviam sido fechados durante a administração de Fernando Henrrique Cardoso (de1995 a 2002), como os ampliou, elevando de 18 para 30 embaixadas e dois consulados-gerais. "Esse movimento proporcionou maior intensidade nas relações Brasil-África, uma vez que também se pôde observar o interesse de vários estados africanos na abertura de postos diplomáticos no Brasil. Entre 2003 e 2006, o número de embaixadores afrincanos acreditados em Brasilia saltou de 16 para 25% aponta Claúdio Ribeiro, coordenador do grupo de estudos sobre África, da pontificia Universidade Católica de São Paulo (PUC - SP).

  Segundo o pesquisador José Flavio Sombra Saraiva, o governo lula adotou medidas administrativas no âmbito do Ministério das Relações Exteriores (MRE) para asegurar a ampliação da presença brasileira no Continente africano. Uma das ações do governo nesse sentido foi desmembrar o departamento da África e no Oriente Médio para dar lugar a um departamento voltado exclusivamente para o continente africano. Segundo a mesma linha foi criada a divisão da Africa-III (DAF III), que veio juntar-se às duas já existentes (DAF - I e DAF - II). "A reabertura e ampliação de postos diplomáticos, bem como a restruturação adiministrativa, devem ser encaradas como continente africano; com consequência há também o efeito inverso: o interesse das estados africanos em ampliar sua presença no Brasil", afrima. 


ATENÇÃO: O resumo deste trabalho foi entregue em sala de aula pelos (as) alunos (as):
• Ana Caroline
• Jamile
• Daniele Almeida
• Leonardo Borges
• Emerson
• Wagner
Bruno
• Igor

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